Criar um Site Grátis Fantástico
FILANTROPIA CRISTÃ SOB A ÓTICA DO DOADOR
FILANTROPIA CRISTÃ SOB A ÓTICA DO DOADOR

A FILANTROPIA CRISTÃ SOB A ÓTICA DO DOADOR.

 

JUSTIFICATIVA:

A busca por discernimento, a reflexão e a leitura trouxeram alguma luz e muitos questionamentos sobre o tema da filantropia cristã sob a ótica de quem quer contribuir com o Reino de Deus.

Concluímos que os cristãos no Brasil, mesmo os ricos que seguem a orientação cristã, são conhecidos por doar pouco, pelos seguintes motivos:

 

a) Falta um ensino bíblico adequado sobre “porque” e “como” doar para as necessidades do Reino de Deus, principalmente no que concerne ao dom da contribuição. Por isso não se percebe que Deus levanta pessoas para financiar o seu Reino, com capacidades especiais para gerar riqueza e distribuí-la. Pouco se ensina sobre o Reino de Deus e seus propósitos. Pouco se sabe sobre o projeto de Deus para este mundo (restauração, Shalom).  O ensino sobre os dízimos, normalmente ofertados a uma Igreja é incompleto e de difícil aplicação para quem vive de negócios e empresas, e para quem adquiriu a ótica do Reino de Deus. O ensino de Jesus que enfatiza a liberalidade e a alegria é muito mais adequado neste contexto. (Veja o exemplo de Warren Buffet, bilionário americano, que vive com cerca de US$ 120.000,00 ao ano. Ele pode dar o dízimo de apenas US$ 12.000,00 e continua enriquecendo através da valorização das suas ações. A liberalidade o fez doar mais de 20 bilhões de dólares).

A falta de um ensino mais completo, aliado ao impulso egoístico de todo ser humano, faz com que muitas pessoas acumulem tesouros aqui na terra e nem saibam como fazer para acumular tesouros nos céus, deixando um legado pobre em valores. Nas doações a regra é atender a um apelo emocional ou a uma boa história, ou então fidelizar suas contribuições a determinada causa ou grupo de pessoas (igreja). Não se tem, nem se constroem princípios nem critérios capazes de avaliar o que é uma boa doação. Fazer uma doação e confiar no discurso do: “dê para mim que eu cuido” dá margem a situações de mau uso, de dependência e de paternalismo. Então o doador procura isentar-se da responsabilidade por aquilo que apóia. Mas se ele não perguntar a Deus o que ele quer que aconteça com a doação, lhe será desobediente, poderá apoiar causas que Deus não apóia e produzirá maus resultados. Estes resultados ruins são então aumentados pela desinformação, pela institucionalização, pela fidelização, pelo controle dos líderes e pela ingenuidade. Tudo isso inibe o doador a fazer sua parte e o dom recebido de Deus (gerar e distribuir recursos) é usado apenas em proveito próprio, frustrando o propósito de Deus de financiamento de seu Reino e deixando várias iniciativas importantes e estratégicas sem recursos.

b) Faltam bons exemplos. A mentalidade de mercado influenciou o mundo cristão, e faz pensar de forma exclusivista. Por isso faltam bons exemplos de grandes filantropos cristãos para serem imitados, pessoas que ouvem ao Senhor Jesus antes de fazer suas doações.

c) Faltam bons modelos. O resultado do item anterior é que não são desenvolvidos modelos eficazes de boa filantropia no Brasil, apesar de estes modelos existirem no exterior. Faltam modelos que possam ser imitados e adotados. O modelo das fundações, tão eficaz em vários países, não funciona bem no Brasil por várias razões.

d) Legislação desfavorável ao doador. A legislação atual no Brasil em vários pontos penaliza o doador, e o trata com desconfiança. Há necessidade de um marco legal favorável ao doador.

e) Faltam instrumentos avaliativos. Muitos cristãos participam da filantropia, mas confunde-se a ação de ajudar com os resultados e não há instrumentos para avaliar a qualidade de um trabalho social ou religioso, que sejam baseados em indicadores e referências. Isto faz com que boas iniciativas arrecadem menos recursos do que sua causa merece. A falta de avaliação compromete a busca pelas melhores praticas e a qualidade técnica. Com isso os resultados ficam aquém do seu potencial.

f) Faltam boas consultorias. Que possam ensinar como fazer a filantropia, conforme o que Jesus ensinou, seguindo as melhores práticas da filantropia e da tecnologia social, ajudando a estruturar legados e grandes doações.

 

Como resultado disso, há várias causas importantes para o Reino de Deus que ficam sem os recursos necessários.

 

OBJETIVOS:

Para suprir estas carências, este projeto do FCI tem os objetivos de:

a)    Trazer um ensino adequado. Estudar e ensinar princípios, métodos, modelos, e elaborar critérios para boas doações. Trazer os conhecimentos da filantropia cristã para o Brasil, principalmente para aqueles cujo dom é o de gerar a riqueza e que tem a benção de Deus nessa tarefa. Divulgar idéias e práticas pela internet (site, blog).

b)   Criar um bom modelo. Reunir um grupo de pessoas que irá elaborar um modelo considerado ideal no nosso contexto e testá-lo com suas próprias doações (Fundo de Investimento no Reino de Deus).

c)    Procurar bons exemplos. Articular uma rede de contatos entre pessoas com esse perfil, onde relacionamentos pessoais possam ser construídos através de encontros e as boas idéias e experiências possam ser multiplicadas. (Consultas, seminários, encontros, etc.)

d)   Buscar um marco legal melhor. Influir na construção de uma legislação mais favorável ao doador.

e)    Construir indicadores de qualidade que possam servir de referencial para direcionar doações.

f)     Atuar como consultoria. Para estruturar grandes doações no Brasil.


                                                                                                     Autor: Gehard Fuchs